25 dezembro 2015

LWÓW - LEMBERG - LVOV - aliás LVIV EM ÁLBUM HISTÓRICO DE 1936

         
               No período de 1919 a 1939, a cidade de Lwów fez parte da nascente República Polonesa, que morreria logo em seguida invadida pelos russos de um lado e pelos alemães de outro. Mas muito antes disso, Lwow, já era polonesa, fundada no século XIII.  Em 1772 tornou-se parte do império austríaco, com o nome de Lemberg,mas com intensa vida cultural polonesa. Ela  só voltou a ser administrativamente polaca  no final da primeira guerra, em 1919. Esse álbum precioso, dedicado ao nosso governador Manoel Ribas, foi trazido ao Paraná em 1936 por um punhado de representantes poloneses, num gesto de aproximação comercial e cultural com nosso Estado.  Jamais poderiam imaginar os membros daquela delegação de altos dignitários da pátria polonesa que seu país deixaria de existir três anos depois da entrega desse álbum à nossa autoridade maior. E mais, que passados os duros seis anos do conflito, onde os alemães tomariam Lwow dos russos, esses a tomariam de volta e a entregariam aos ucranianos, como parte da República Socialista Soviética da Ucrânia...  Toda a população polaca foi tirada à força dos seus lares e mandada para a cidade alemã de Wroclaw (Breslau). No período dessas guerras todas, a população judaica foi exterminada. Cidade de muitos ódios, entre ucranianos, poloneses, judeus, alemães, russos... a capital da Galícia teve entretanto a sorte de escapar quase incólume às destruições de bombardeios e batalhar, um verdadeiro milagre.  Hoje, Lviv, cidade ucraniana, é tombada pelo patrimônio histórico da Unesco.   Essas fotografias, que encontrei numa residência curitibana, são um retrato da cidade polonesa de 1936.      






























































































































04 dezembro 2015

VISTAS INÉDITAS DE CURITYBA (1910-1916)


                                                    


                                           Com alegria posto no blog estas fotografias inéditas de Curitiba antiga e São Paulo.  Elas estavam na forma de negativos de vidro em Siqueira Campos (PR), nas mãos do sr; Ulisses Barbosa Lemes, e foram-me trazidas pela gentil sra Fernanda Mendes para passagem para cópias em papel.  Tive a ajuda inestimável do fotógrafo Orlando Azevedo e sua equipe, que desenvolveram método próprio de digitalização dos negativos de vidro sem a necessidade de laboratório fotográfico. O que estiver em preto e branco é o material bruto digitalizado pelo Orlando Azevedo, a quem muito agradecemos. E o material em sépia e variações, as ampliações, são "brincadeiras" que desenvolvi em programas apropriados no computador. O resultado aí está.   E o Sr. Ulisses, um verdadeiro gentleman, me presenteou com o material, de sorte que foi acrescentado ao nosso arquivo histórico de memória.   Nos próximos dias ele deverá receber as cópias em papel dos tesouros fotográficos que tinha na gaveta e que cedeu gentilmente para que todos possam aproveitar.  
                                           O ano provável das imagens deve estar entre 1910 e 1916.
                                           Já que o sr. Ulisses não tem informações anteriores sobre os negativos, o fotógrafo deverá ser identificado assim que conseguirmos localizar imagens que tenham a mesma letra das escritas nesses negativos ora encontrados.É uma das duas pistas que temos. A outra será tentar identificar os dois jovens modelos, acreditando na hipótese de que sejam familiares do artista. 
                                           Sem mais palavras,  ficam as imagens para deleite de todos e os nossos agradecimentos aos que me trouxeram esse tesouro para repartir.
      

copyright Paulo José da Costa 2015
permitido o uso mediante a citação expressa da fonte.

























   ESTA É UMA FOTO DE SÃO PAULO

   Esta farmácia ficava na rua da Consolação, número 103. 


























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