Antes de 1989 eu nunca havia imaginado possuir um sebo, uma livraria ou qualquer tipo de comércio. Eu era funcionário do Banco do Brasil, onde entrara em 1971 e onde me sentia plenamente realizado até o final dos anos 80. Nessa época começaram a achatar os salários dos funcionários (o que continuam a fazer até hoje, numa injustiça inominável), sob o pretexto de que éramos "marajás", o que passou a me deixar profundamente amargurado. Havia (e ainda há) uma inversão das coisas, pois em vez de se nivelar os salários por cima, SUBINDO os rendimentos daqueles que ganhavam menos, a filosofia da classe reinante foi a de nivelar por baixo, BAIXANDO os salários daqueles que ganhavam melhor. Eu fiz concurso público para entrar numa carreira que me permitisse ter conforto, realização, aspiração de melhora funcional, constituir uma família, criar os filhos com dignidade... De repente, após ter dedicado quase 20 anos ao BB, ter passado por agências do interior, a Direção-Geral em Brasília, a Consultoria Jurídica e a Superintendência Regional em Curitiba, onde era comissionado, minhas expectativas começaram a ruir. O salário não dava para pagar as escolas particulares das três filhas. Comecei a vender meus discos, meus livros... Lembro-me que quem comprou uns três lotes de material foi a Livraria Osório, do Alejandro, hoje meu concorrente e por quem nutro grande simpatia.
Daí veio a brilhante idéia de começar a vender para particulares e passei a distribuir cartõezinhos (que guardo até hoje no arquivo de memória da loja) na saída de concertos, anunciar em jornais, fazer mala-direta, tele-marketing... Sim, acho que fui um dos pioneiros do tele-marketing... Lembro-me que ia nas casas com o carro cheio de reluzentes long-playings (para quem não sabe, é o nome chique do vinil, ou LP).
No início, bem no início, eu não pensava em negociar livros e sim os discos apenas. Eu sou discófilo desde os cinco anos de idade e o amor aos livros surgiu como uma consequência natural. Mas no início eu só vendia discos de minha coleção, isto é, não comprava nada, só vendia. Logo logo comecei a perceber que tinha de ter estoque ou o negocio iria "pra cucuia" (risos). Então passei a dirigir parte do dinheiro para as compras. Aos poucos, empiricamente, fui percebendo as coisas e me iniciando nas lides do comércio. Acho que levei bem um ano nesse primeiro período de "economia informal" quando percebi que devia montar uma loja, que eu iria ganhar mais que no Banco, mercê do talento (até então escondido), do conhecimento e da vontade que tinha. Nessa época o Banco já começava a ser secundário em minha vida. Mas ainda estava comissionado na Superintendência, no andar 23 do Edifício Center Everest, na rua Comendador Araújo 143, quando - lembro nitidamente desse dia - olhei pela janela dos fundos (estava a esperar o elevador)e vi uma placa de "ALUGA-SE" na rua Emiliano Perneta, 509. Foi quando me deu o estalo. Fiquei eufórico e pensei: "é hoje !".
Quando fui à imobiliária para saber dos detalhes do aluguel, descobri que havia uma coisa chamada "luvas", imposta pelo antigo locatário. Hoje eu sei que não teria de pagar luvas coisa nenhuma, pois não havia um "ponto", isto é não havia sido feita uma clientela no meu ramo específico no local. E também não havia mobiliário ou maquinaria e instalações que justificassem. Era na verdade uma simples loja vazia, sem nada, nenhuma benfeitoria. Mas na época, "pouca prática", fiquei tão louco para pegar a loja nr. 3 do número 509 da Emiliano Perneta, que nem fiz caso disso. Paguei as luvas (lembro-me que equivaliam a 3 salários meus no BB à época) em três cheques pro dono da Compustore, uma loja de computadores que estava há anos no local e que estava diminuindo seu espaço. Foi uma alegria muito grande quando peguei as chaves e fomos todos lá, eu, a Valéria e as minhas três meninas, Marília ( então com 12), Virgínia (com 10) e Cecília (com 9), para ver o local. Eram duas salas em baixo e mais duas em cima, com duas portas e 08 janelas. Mandamos colocar grades em tudo e lembro-me muito bem dos primeiros dias, quando estava levando meu material para lá, que eu dormi no local, com receio de ladrões. Depois, até eu colocar o alarme, meu irmão me ajudou e dormiu por uns dias por lá. Divertido foi que, uma noite, fui levar uns objetos e entrei na loja, fiz um barulhão, derrubei coisas, cantarolei e, de repente, quando subi até o segundo andar, dei de cara com meu irmão puxando o maior ronco. Fiquei quietinho e saí de mansinho pra não acordá-lo... Depois tirei a minha casquinha: que belo vigia você me saiu, hem ? Em suma, não levaram a loja naqueles dias, inclusive o colchão em que meu irmão dormia, porque não quiseram... Ahah. A Fígaro já podia ter morrido no nascedouro, veja do que escapamos ! Sim, porque ali naquela galeria houve mais de uma história de arrombamento - a loja 5, de calçados jovens, que fechou em seguida; a Tradisco, de cds clássicos, que fechou também...
Quando chegou o dia de abrir a loja, vimos que a mudança de vida da família seria radical. Eu trabalhava no BB por 8 horas diárias... como fazer ? Foi o momento da virada da Valéria. De "dona de casa" virou "empresária" num piscar de olhos. E com que garra, com que desenvoltura ! Lembro-me que nesses primeiros meses eu entrava no BB às 9, saía ao meio-dia, ficava na loja até as 14 e voltava pro BB. Daí à tardezinha ia para a loja ajudar a Valéria a fechar. Quer dizer, trocando em miúdos, que quem tocou o negócio no seu início foi mesmo a Valéria. Eu nem almoçava, adorava ficar aquelas duas horas atendendo à clientela e , de repente, descobri minha vocação. Como me arrependo de não ter começado no comércio bem mais cedo e não apenas quando já estava com 40 anos nas costas ! Sim, porque nessa altura eu já tinha 20 anos de BB ! Então veio a hora de minha primeira grande decisão com relação ao Banco. Larguei a comissão que tinha na Superintendência e fui trabalhar seis horas apenas (corridas) no CESEC Centro. Lá comecei a fazer o horário das 7 da manhã às 13 horas. Saía morrendo de fome e ia correndo pra loja, ansioso para trabalhar na minha segunda vida, meu segundo emprego. Daí ficava até as 7, 8 da noite sem sentir cansaço. Me sentia um jovenzinho. Foi ótima a solução porque desafoguei um pouco a Valéria, que tinha de continuar cuidando das crianças e da casa...
Foi uma boa solução porque não queria naquele momento de jeito nenhum perder o vínculo com o Banco. Eram 20 anos empatados e ainda que o salário não fosse mais aquela maravilha, havia a segurança da assistência médica, dos seguros, do dinheirinho certinho todo dia 20...
Mas era muito estranho alguém com a minha bagagem, curso disso e daquilo, ex-comissionado na Direção Geral e na Consultoria Jurídica de Brasilia, bem como na Assessoria Jurídica e na Superintedência de Curitiba, um funcionário que sabia tudo de Banco, que tinha começado numa agencia de interior (S.Mateus do Sul) no tempo em que não havia computador, em que se fazia tudo no papel, tudo escriturado, um funcionário desse naipe de repente cortando relatórios, fazendo praticamente o serviço de boy... Mas todo mundo sabia de minha segunda atividade e torcia por mim. Muitos colegas tinham tentado coisa melhor fora do Banco, mercê do achatamento salarial, e tinham se arrebentado. As histórias eram contadas de mesa em mesa. - Paulo, não vá sair do banco! -Paulo, se cuide para não perder o emprego, isso aqui é seguro ! Confesso que eu me sentia estranho fazendo serviço de base no banco, mas já estava começando a matutar numa maneira de sair do BB. Isso porque logo logo começou uma serviceira com a loja que vocês não podem imaginar.
Quando montamos a loja, logo nos primeiros dias começamos um trabalho de divulgação intenso que perdurou por uns quatro anos. Era tudo amador, caseiro mesmo, mas distribuíamos panfletos na saída dos concertos do Guaíra (cheguei a distribuir lá dentro mesmo, de cadeira em cadeira ) Todo mundo nas cadeiras me olhava, eu cumprimentava e dizia "oi, meu nome é Paulo e acabo de montar uma loja especial para quem gosta de música . Apareçam, ficarei feliz com vocês por lá..." A cada pessoa eu mudava a mensagem, para não ficar repetitivo e assim ia, cem, duzentas, trezentas pessoas numa noite. às vezes ficava na saída e entregava a cada um. Muitas vezes iam as meninas junto, cercando todas as saídas. Fazíamos uma verdadeira operação de guerra: ninguém podia sair sem seu panfleto. Depois da enxurrada de gente, olhávamos para o chão para medir a aceitação ao panfleto. Eram raros os papéis jogados fora, a maioria era levada para casa, o que significava sucesso na empreitada.
Fizemos muitas dessas "campanhas". Mas o melhor mesmo para uma empresa é o "boca a boca", isto é falarem bem de você. Isso que foi o verdadeiro segredo do sucesso da loja.
Para abrir o estabelecimento, todos sabem, coloquei 90% de meu acervo pessoal lá dentro. Foi com dor no coração mas no fundo com enorme alegria, pois era tudo coisa de primeira, raridades, um material de fazer inveja. O négócio tinha de ser "de primeira", queríamos deixar os clientes contentes. Mas nos primeiros meses fomos vendendo e vendendo e vendendo... Precisávamos de mais material e, como não éramos suficientemente conhecidos como hoje, não tínhamos compras no balcão razoáveis para repor as vendas. Começamos a ficar preocupados.
(abro um parênteses para dizer que esse é um dos grandes problemas para quem abre um sebo usando sua biblioteca particular: o momento da reposição. Se você não consegue, o sebo morre praticamente de "inanição"...).
Mas conosco foi diferente. Foi uns 60 dias em seguida à abertura da "lujinha". Um senhor, funcionário da caixa econômica procurou-nos com um grande acervo de discos e livros. Era tudo o que precisávamos no momento, pois as coisas de minha coleção minguavam. Lembro-me que foram 3 ou quatro viagens com o carro até a tampa com discos, livros de arte, filosofia, música, literatura. Exatamente o perfil da loja. Nada descartável, nada que fugisse à nossa proposta inicial. Porque quando um sebo não consegue material, a tendência é ir pegando coisas ruins que aparecem, as famosas "coleções", livros didáticos, e as prateleiras ficam cheias de porcarias que ninguém quer. E quando as boas compras são raras, a tendência pro lojista de sebo é colocar preços astronômicos nos poucos bons livros que consegue e daí... os livros ficam enfeitando as prateleiras para sempre...
o primeiro concerto da Fígaro
Foi um concerto de natal em dezembro de 1990. Tenho o registro em vídeo. Lembro-me que o Madrigal Vocale, do saudoso padre Penalva deu um "show" de interpretação para um público ávido. A Marília, (Marília Vargas), minha filha, que então iniciava no canto ( que veio a se tornar sua profissão - hoje está numa ponte aérea, dividindo seu tempo entre concertos e aulas na Europa e Brasil - interpretou uma peça com a Cristina Souza ao piano.
A firma dos pianos Schneider cedeu um instrumento para o concerto e tudo correu bem. As duas salas da antiga Fígaro ficaram lotadas, com muita gente em pé. É uma delícia assistir ao filme (contratei uma empresa profissional para fazer o registro) e ver todos aqueles clientes e amigos de primeira hora. O ponto alto foi mesmo o Madrigal e esse registro é um documento histórico, pois há raras gravações em vídeo do coro do Pe. Penalva, ainda mais com ele próprio regendo. Eu estava de cabelo com "brilhantina", puxado para trás, com um ternão à la Sarney...
Bons tempos de um começo maravilhoso e que graças a Deus se perpetuam até hoje.
Como se vê, o perfil da loja sempre foi ligado à cultura. Por isso "Fígaro, Loja de Cultura". O nosso propósito inicial, confesso, era bem elitista, não vendíamos isso ou aquilo. Na parte de música o forte sempre foi o clássico e o jazz. Mas com o tempo, fomos abrindo o leque. Mas ainda hoje temos restrições a certos gêneros muito "comerciais", como o chamado "country brasileiro", o breganejo, romances baratos, pornografia, revistas masculinas... Mas há coisas interessantes que a gente foi descobrindo. Há "pornografia" que, de repente, virou "cult", como os catecismos do Carlos Zéfiro... Hojne até assandra Rios é "cult" ... Então há que se ficar atento aos movimentos da cultura... Hoje é um lixo, amanhã é "cult"...
Não tenho nenhum pejo em dizer que a loja é minha cara e alma. Acho que é um direito meu. Não tenho a obrigação de vender tudo. Tem gente que reclama, pois não temos livros técnicos, mas isso é por absoluta falta de espaço. Precisaríamos mais 300 metros quadrados, além dos 340 que já temos...
Mas, voltando, muita coisa que não pensávamos vender em nossa proposta inicial, acabamos aceitando com o tempo. Pocket books é um exemplo. É um segmento interessantíssimo e muito vivo.
Não tenho nenhum pejo em dizer que a loja é minha cara e alma. Acho que é um direito meu. Não tenho a obrigação de vender tudo. Tem gente que reclama, pois não temos livros técnicos, mas isso é por absoluta falta de espaço. Precisaríamos mais 300 metros quadrados, além dos 340 que já temos...
Mas, voltando, muita coisa que não pensávamos vender em nossa proposta inicial, acabamos aceitando com o tempo. Pocket books é um exemplo. É um segmento interessantíssimo e muito vivo.
a primeira grande biblioteca
A primeira grande biblioteca que adquirimos foi a do professor, escritor e crítico literário Temístocles Linhares. Ele ainda estava vivo, mas morando no Uruguai à época, tendo encarregado seu advogado de vender seus livros. Lembro-me que quando cheguei no apartamento vi aquela montanha de livros empilhados no meio de uma enorme sala e levei um susto. Não havia móveis no local, somente os livros. Eu e Valéria passamos um dia inteiro lá na avaliação e quando, finalmente fizemos a oferta, o procurador aceitou logo, não sem antes dizer, mais ou menos : "tivemos uma oferta pouca coisa melhor mas preferimos vender aos senhores por causa da atenção que tiveram, da paciência em olhar livro por livro, da seriedade que nos passaram..." Depois fiquei sabendo, não sei se é verdade, que o proprietário do outro sebo - que hoje já não mais existe, o ex-proprietário hoje vende gibis online em S.Paulo - ligou para o vendedor dizendo-lhe desaforos... Mas, voltando à coleção, aquilo foi uma loucura ! Pela primeira vez ofertava na loja livros de antiquário, com lindas encadernações, livros de uma verdadeira loja de raridades. Havia primeiras edições de todos os brasileiros, desde 1920 até 1980... Quase tudo com autógrafos, carinhosas dedicatórias ao crítico, muitas das quais ainda guardo. Havia coleções inteiras de revistas raras de literatura, um luxo. Lembro-me que veio gente até de S.Paulo e Porto Alegre para ver a coleção. Não sei como, mas essas notícias atravessam fronteiras... Até o Correia do Lago mandou um simpático funcionário, o Leonel, hoje dono de um sebo na capital paulista, que passou dois dias na loja e separou 13 exemplares para vender a pessoas selecionadas. Levou em consignação esses 13 livros para S.Paulo... Entre elas uma primeira edição do "Espumas Flutuantes", veja só. O Leonel foi uma das pessoas mais interessantes que conheci. Me abriu os olhos para um monte de coisas - neófito que eu era - me deu o endereço de colecionadores de S.Paulo, foi um amigão. Pessoas como ele, solícitas, são bem raras.
isso foi no começo dos anos 90
O Leonel me abriu os olhos para a importância de detalhes que enriquecem os livros, como autógrafos, encadernações, edições, erros... A partir daí eu resolvi estudar a sério o assunto e passei a comprar e ler tudo o que me caía às mãos. Hoje tenho uma invejável biblioteca de livros sobre livros. São preciosa fonte de consulta. Apesar de hoje se encontrar quase tudo na Internet, é sempre "quase", pois os livros sempre serão insubstituíveis. Depois, na Internet, muita coisa é tendenciosa, muita coisa é escrita sem nenhum conhecimento de causa. Os preços então, cada um põe o seu. Há um site de um livreiro muito conhecido, que foi diretor de uma grande biblioteca, Deus nos livre ! Em livros que valem R$ 300, ele coloca uma linda encadernação e, pimba, já vale R$ 3.000,00 !!!! Às vezes a internet presta um desserviço, pois confunde os clientes e vendedores.
Voltando à coleção Linhares, lembro-me das filas que se formaram na porta da loja. Tive de montar uma mesa fora da loja para receber o pagamento dos clientes, pois dentro não dava para se mexer, tantos livros e tantas pessoas a se roçarem para lá e para cá. Tenho preciosas fotografias desses dias.
Uma pessoa especial que praticamente "morou" dentro da loja por uns 5 dias, foi o Salim Gabriel, grande bibliófilo, que sabia tudo, mas TUDO sobre livros. Detalhes maravilhosos, histórias incríveis... Uma pena não ter gravado à época uma série de entrevistas com ele. O que aconteceu foi que anos mais tarde comprei a coleção da viúva do Salim Gabriel (por gentil indicação do meu amigo Chaim) e os livros acabaram voltando para mim, junto com centenas de outras raridades. Nesse lote vieram escritos do Salim, coisas preciosas, como um "dicionário de alcunhas de escritores", nunca publicado e que guardo com outros manuscritos e preciosidades que acho por aí.
Foi um tempo precioso, de afirmação da Fígaro no mercado como livraria séria e respeitada.
Voltando à coleção Linhares, lembro-me das filas que se formaram na porta da loja. Tive de montar uma mesa fora da loja para receber o pagamento dos clientes, pois dentro não dava para se mexer, tantos livros e tantas pessoas a se roçarem para lá e para cá. Tenho preciosas fotografias desses dias.
Uma pessoa especial que praticamente "morou" dentro da loja por uns 5 dias, foi o Salim Gabriel, grande bibliófilo, que sabia tudo, mas TUDO sobre livros. Detalhes maravilhosos, histórias incríveis... Uma pena não ter gravado à época uma série de entrevistas com ele. O que aconteceu foi que anos mais tarde comprei a coleção da viúva do Salim Gabriel (por gentil indicação do meu amigo Chaim) e os livros acabaram voltando para mim, junto com centenas de outras raridades. Nesse lote vieram escritos do Salim, coisas preciosas, como um "dicionário de alcunhas de escritores", nunca publicado e que guardo com outros manuscritos e preciosidades que acho por aí.
Foi um tempo precioso, de afirmação da Fígaro no mercado como livraria séria e respeitada.
FILMAGEM EM 1993
Olha aí a pedreira, pensam que era tudo moleza ? Antes da Trovatore, em 1993, a gente vendia livros no chão, na Feira da Ordem.Trabalhamos uns 5 anos assim. Guardamos belas recordações da época. Grandes amigos, grandes negócios. Duro era pegar o material bem cedinho no domingo e depois da feira ainda desmontar e levar para a loja. Íamos almoçar lá pelas da tarde... Começo é assim mesmo. Valeu a pena.
COMO ERA A FÍGARO NO COMEÇO ?
Esse filme mostra um típico dia de vendas no antigo endereço, que saudade !
CONTINUARÁ
CONTINUARÁ
Paulo José da Costa
compra e recebe doações de acervos de postais e fotos antigas, inclusive álbuns de família
para arquivo particular
Proteja a memória, ensine as crianças a amar as fotografias.
41 88050624
paulodafigaro@hotmail.com
https://www.facebook.com/paulojose.dacosta
PARABÉNS! Pela luta e dedicação.
ResponderExcluirParabéns pela coragem e determinação em se aventurar em uma atividade alheia em detrimento de uma situação relativamente "confortável". Eu, assim como você, hoje aposentado BB, não tive essa coragem quando as coisas apertaram no Banco. Tinha receio de dar com os "burros n'água". Também trabalhei em Cesec e com alguns colegas teu de Super, como, por ex. o Timmerman. Qqr dia desses visitarei a tua loja. Abs.
ResponderExcluirFui um privilegiado, pois um dia antes de inaugurar a primeira Loja, adquiri um acervo músicas clássicas e óperas em álbuns em 78 rpm de 10 polegadas. Fiquei cliente assíduo até mudar-me de Curitiba, mas sempre que retorno à Cidade Sorriso meu point é a Fígaro. Sucesso pelo esforço, pela dedicação, pela coragem, pela capacidade e pelo tino empresarial dos amigos Valéria e Paulo. Abraço pra vcs desde Vilhena-RO.
ResponderExcluirNão tenho comentário aprovado? Mas eu conheci a Cecília e a Virgínia, e me apaixonei pelas duas, isso você não pode tirar de mim! Sim, eu amei as duas! E agora estou morrendo, que droga! Foi um tempo, que já passou!
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